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Longevidade

Alimento popular e barato é um escudo contra a osteoporose

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Muito presente em dietas de emagrecimento e para ganho de massa muscular, o ovo traz inúmeros benefícios para a saúde. Recentemente, um estudo descobriu que o alimento também está relacionado a uma maior densidade mineral óssea, prevenindo contra a osteoporose.

A pesquisa, publicada na Food and Function, em janeiro, não é o primeiro estudo que mostra as vantagens do consumo de ovo. “Esse não é o primeiro estudo que relacionou o consumo de ovos com a saúde óssea”, disse Weihong Chen, um dos autores da pesquisa, à revista Health.

Os pesquisadores descobriram que o ovo pode ajudar a aumentar a densidade óssea e diminuir o risco de fraturas entre os idosos. Apesar de existirem outros estudos, como uma pesquisa de 2021 publicada no Journal of Midlife Health, os pesquisadores analisaram mais pessoas dessa vez.

A análise para descobrir os efeitos de incluir ovo na dieta para a saúde óssea das pessoas contou com mais de 19 mil pessoas e utilizou dados coletados de 2005 a 2018. O estudo mostrou que as pessoas que ingeriam pelo menos dois ovos grandes por dia apresentaram níveis melhores de densidade mineral óssea (DMO) nos fêmures e na coluna.

De acordo com a revista Health, como a densidade mineral óssea indica a quantidade de minerais nos ossos, uma DMO baixa é um dos indicativos de osteoporose, doença que se caracteriza pelos ossos enfraquecidos e mais predispostos a fraturas.

A condição é mais comum em pessoas mais velhas — que, com o tempo, ficam com os ossos mais frágeis.

O problema é ainda mais recorrente nas mulheres, que ficam com níveis de estrogênio, hormônio que ajuda a manter os ossos saudáveis, reduzidos após a menopausa.

Além da idade, falta de atividade física, consumo excessivo de álcool, tabagismo e dietas com poucos nutrientes também favorecem o enfraquecimento dos ossos. Segundo o estudo, o ovo pode ajudar a fortalecer os ossos não apenas por ser rico em cálcio, mas por ativar um grupo de enzimas corporais chamadas fosfatase alcalina.

“A fosfatase alcalina (ALP) é um grupo de enzimas existentes principalmente no fígado, ossos, rins, etc., que é um biomarcador do metabolismo ósseo e não faz parte do ovo”, destacou Chen.

Os pesquisadores descobriram que o consumo de ovos inteiros pode afetar a produção de ALP e elevar a densidade mineral óssea do fêmur e da coluna lombar. “Uma grande parte dos benefícios do consumo de ovos nessas áreas ósseas se deve ao modo como eles afetam os níveis de ALP”, ressaltou Chen.

Além da produção de ALP, o ovo dispõe de outros nutrientes que aumentam a saúde óssea, como proteínas e zinco. “Os ovos são excelente fonte de proteína. Estudos anteriores indicaram o papel indispensável da proteína no metabolismo do cálcio e do fósforo, no transporte de vitaminas e no equilíbrio da remodelação óssea”, explicou Chen.


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